segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Conclusões

Joana Raimundo



Com este trabalho apronfundei e adquiri mais conhecimentos sobre a perspectiva e a sua história. Passei a saber que Giotto di Bondone foi o primeiro artista a usar nas suas obras a perspectiva de maneira que conseguiu sobrepor e dar volume a figuras.
Sabendo já que leonardo Da Vinci deixou várias marcas na perspectiva, passei a saber que uma delas foi a descoberta da perspectiva atmosférica, que está presente no seu famoso quadro “La Gioconda”.
Passando á pratica da perspectiva, detectei um erro que tenho por habito aplica-lo nos meus trabalhos, na perspectiva atmosférica os objectos que estao longe vao ficando cada vez menos nitidos conforme nos afastamos, e eu tenho por habito fazer o que está longe muito “carregado”.

As perspectivas cónicas são as mais associadas à ideia que geralmente temos de perspectiva, pois são as que mais se assemelham à interpretação feita pelos nossos olhos.
Com as perspectivas axonométricas conheci novos esquadros, mais adequados aos angulos das perspectivas. Na perspectiva dimétrica existem dois tipos de esquadros que facilitam a elaboraçao do solido.
Por vezes, esses esquadros têm as escalas normal e de redução e, ainda, tabelas para permitir a construção das elipses. Nas perspectivas cavaleira e na isometrica, já muito conhecido existe o esquadro de 45º e de 30º, apesar de esses já serem muito mais usados e conhecidos do que os da perspectiva dimétrica.
Aprendi tambem a realizar a perspectiva cónica com 3 pontos de fuga, e que essa é mais usada para ver objectos de cima ou debaixo.



Mariana Gervásio



Ao realizar este trabalho para a disciplina de desenho tive oportunidade de aprender mais sobre a perspectiva, a sua história e as diferentes formas que o homem encontrou de a utilizar de modo a dar uma aspecto mais realista às suas pinturas ou aos seus projectos.

Ao investigar a sua história pude observar a evolução que o uso da perspectiva teve desde a época do renascimento quando foi usada por Giotto, passando pelas magnificas obras de Da Vinci que revolucionaram a perspectiva até à arte moderna dos surrealistas que davam vida aos sonhos criando ambientes e perspectivas impossíveis.

Com este trabalho pude verificar que a perspectiva que, quando utilizada correctamente, dá ao observador uma maior sensação de volume e profundidade é a perspectiva cónica pois é a que mais se assemelha ao que é interpertado pelos nossos olhos quer a vista seja de cima, de baixo ou de frente.

Entre os dois grandes tipos de perspectiva existem várias diferenças mas as principais são que a perspectiva axonométrica é usada para trabalhos rigorosos que impliquem trabalho demoradfo enquanto que as cónicas não sendo tão trabalhosas pode ser utilizado o mesmo tipo rigor e assemelham-se mais ao que o nosso olho vê.

Com isto posso concluir que tenho de facto uma nova perspectiva sobre a perspectiva

Ivo rodrigues

Este trabalho adquiri mais conhecimentos sobre perspectiva nomeadamente sobre a perspectiva conica que se divide em três tipos ou seja , perspectiva com um,dois e três pontos de fuga. Na minha opiniao a perspectiva conica e a que representa melhor a realidade que se traduz pela noçao dos volumes e distancias dos objectos observados.

Aprendi que na historia da perspectiva o primeiro artista a desenvolve-la foi Giotto seguido de muitos outros, nomeadamente Leonardo Da Vinci e todos estes contribuiram para evoluçao e aperfeiçoamento da perspectiva.

Em relaçao ao desenho a perspectiva que mais gosto e utilizo e a conica porque e a que mais facilita o trabalho pois nao precisa de métodos rigorosos.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

História da perspectiva

Quando colocamos a perspectiva na história da humanidade vemos que ela é relativamente recente.


Só se impõe séculos depois do nascimento de Cristo na era conhecida como o renascimento italiano.



Antes disso na era egípcia as gravuras (hieróglifos) eram pintados sem a utilização da perspectiva usando apenas dimensões diferentes com as figuras humanas para demonstrar a sua importância na sociedade.



Apesar disto houve algumas excepções como nos casos de Vitruvius que definiu a perspectiva pela primeira vez no seu tratado sobre a Arquitectura (séc.I a.C.) e de Euclides, famoso matemático grego, que defendia que o nosso campo de visão se podia representar em forma de cone sendo o vértice o nosso olho e indo alargando de forma a que as formas que nos eram mais próximas pareciam maiores e as mais distantes mais pequenas.



Estas teorias arrefecem e só na época do renasciemento é que voltam em força nas mãos de vários artistas entre eles Giotto di Bondone (1267-1337) que, pela primeira vez, usou a perspectiva nas suas obras para dar um sentido de realidade e profundidade. Graças a isto conseguiu também sobrepor e dar volume a figuras.







Em Florença o arquitecto Fellipo Bruneleschi (1377-1446) consegue levar a teoria da perspectiva á prática descobrindo a perspectiva com um ponto de fuga. Um exemplo do seu trabalho é a capela de Pazzi.







Muitos se lhes seguiram no desenvolvimento da perspectiva. Alguns como no caso de Leon Battista Alberti que desenvolveu o desenho com pontos de fuga vendo a perspectiva como " um vidro transparente entre o objecto e o observador" isto veio resolver algumas falhas existentes até à altura relativamente ao uso teórico e prático da perspectiva.



Ou como no caso de Piero della Francesca, considerado um dos pais da perspectiva, foi o primeiro a desenvolver a técnica de forma a conseguir construir figuras no espaço sem ter que recorrer a quadrículas ou a qualquer outro apoio.







Com Leonardo da Vinci chega o Trattato della pinttura que define a perspectiva com clareza pela primeira vez. è dificíl centrarmo-nos em apenas um dos imensos contributos que Da Vinci deixou sobre a perspectiva tendo sido ele o inventor da perspectiva atmosférica, que aliás está presente num dos seus mais famosos quadros La Gioconda. Leonardo, para quem toda a prática deve ser baseada na teoria, acreditava que compreender a perspectiva era imprescindivel tanto para o desenho como para a pintura.







Albrecht Durer (1471-1528), criou um tratado sobre perspectiva e projecção, definindo os fundamentos da perspectiva na zona do norte da Europa



Muito mais tarde, no séc. XX nasce uma nova corrente o Surrealismo que revoluciona completamente o uso da perspectiva criando perspectivas impossivéis em cenários irreais e com vários pontos de fuga.

Perspectiva Atmosférica


Na técnica da perspectiva atmosférica joga-se com variações entre luz e cor de forma a criar uma sensação de profundidade.

Os elementos que se encontram mais próximos do observador são pintados com grande nitidez, com cores luminosas e com texturas mais espessas e á medida enquanto que, os objectos que se encontrão mais longinquos do observador são pouco defenidos e esbatidos, gerlamente pintados com cores semlhantes às do fundo o que dá uma ideia quase de mistura e encontram-se acima da linha directa do olho.


Esta técnica é geralmente utilizada para pinturas de espaços exteriores para represntar as poerias e a humidade que distorcem o que o olho vê.

Os elementos que são utilizados para dar ênfase são a iluminação que é geralmente o que define a profundidade e alinha que serve para atribuir volume aos objectos e também profundidade.

Perspectivas Oblíquas

Perspectiva cavaleira


Os desenhos de projecções e de perspectivas axonométrica são, baseados nas projecções ortogonais. A perspectiva cavaleira, a qual resulta de uma projecção oblíqua. Considerando o cubo de referência com duas faces paralelas ao plano vertical de projecção obtém-se a perspectiva cavaleira do cubo onde temos:

- Arestas horizontais em verdadeira grandeza;

- Arestas verticais em verdadeira grandeza;

- Arestas a 45º com redução a metade.


Verifica-se, portanto, que a face do cubo paralela ao plano vertical tem uma perspectiva cavaleira igual á sua projecção. Assim, a face de frente tem na perspectiva cavaleira a construção, geralmente simples, usada na projecção.
Tendo isto em conta, deveremos escolher a face de contorno mais irregular para face de frente.
Esta perspectiva apresenta um aspecto parecido com a perspectiva dimétrica, mas dando a impressão de certa deformação. No entanto, a perspectiva cavaleira é de construção muito mais simples, principalmente quando há linhas curvas na face paralela ao plano vertical, pois a circunferências da projecção correspondem circunferências da perspectiva. Também, não se tornam necessários esquadros especiais, pois serve o esquadro de 45º.
Para evitar uma pronunciada impressão da deformação, deveremos dispor a maior dimensão da peça segundo um dos eixos em que não haja redução de comprimento.A perspectiva cavaleira é muito usada para acompanhar o desenho de projecção, a fim de facilitar a sua leitura ao operário que vai executar as peças respectivas.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Perspectivas Axonométricas

Perspectiva isometrica

A perspectiva isométrica é a mais usada, dado que é a mais fácil e permite a medição directa dos segmentos de recta.
As projecções das três arestas do cubo, mais afastadas do plano vertical, fazem entre si um ângulo de 120º. A essas projecções chamamos eixos isométricos. Os comprimentos marcados sobre esses eixos, ou rectas paralelas a eles (linhas isométricas), têm o verdadeiro valor dos respectivos comprimentos do objecto.
Os três eixos isométricos são, em geral, representados na posição da figura em que temos um eixo vertical e dois eixos que fazem 30º com a horizontal, para cima desta. Por vezes, os eixos isométricos são dispostos segundo outras direcções. Estas orientações dos eixos permitem perspectivar o objecto, para mostrar a face superior, a face inferior, a face lateral esquerda e a face lateral direita.


Perspectiva dimétrica

A perspectiva axonométrica chama-se dimétrica (ou bimétrica) quando o cubo de referência é colocado em posição tal que a sua projecção ortogonal num plano vertical seja constituída por dois grupos de arestas com igual redução e o terceiro grupo de arestas com redução a metade.
A perspectiva dimétrica é, hoje, pouco usada, dado que apresenta dificuldades quando há linhas curvas. O seu uso principal verifica-se nas peças que têm uma face preponderante sobre as outras, ou seja, têm uma vista de frente bastante explicita e sem, ou com poucas, linhas curvas.Para facilitar o traçado de perspectivas dimétricas, usam-se esquadros que permitem traçar linhas a 7º e a 42º com a horizontal. Por vezes, esses esquadros têm as escalas normal e de redução e, ainda, tabelas para permitir a construção das elipses

Perspectiva Cónica

A perspectiva é um método de transmitir ao observador a aparência que as formas assumem á distância bem como as três dimensões que estas possuiem, aqui a representação tridimensional não passa de um jogo ( uma ilusão ) de , logo o objecto que está mais próximo do observador aparenta ter dimensões diferentes do que está mais longe mesmo que ambos os objectos tenham dimensões iguais

As perspectivas cónicas são as mais associadas à ideia que geralmente temos de perspectiva, pois são as que mais se assemelham à interpretação feita pelos nossos olhos.

O chamado nível dos olhos corresponde tal como o nome indica ao que se encontra à altura dos olhos acima do chão quer estejamos sentados ou em pé e é esta altura que define a linha do horizonte onde se encontram os pontos de fuga.
Assim todas as linhas que se afastam de nós e se encontram acima desse nivel descem convergindo para num ponto de fuga, e todas as linhas que se encontram abaixo sobem para o mesmo ponto, ou seja o nivel dos nossos olhos está directamente relacionado com os pontos de fuga.
Existem três posições básicas dos nossos olhos que se traduzem em posiçao de frente onde o nivel dos olhos encontra-se a cerca de metade da altura do objecto a desenhar, posição de baixo quando estamos agachados ou deitados onde o nível dos olhos encontra-se muito proximo do chão, e a posiçao acima do objecto que pode ser observada de cima numa parte alta dum prédio ou uma colina.


Na perspectiva conica podem existir um, dois ou três pontos de fuga no desenho de perspectiva.

  • A perspectiva de com ponto de fuga é geralmente usada para estradas, vias férreas, ou edifícios que se encontram directamente de frente em relação ao observador e em todos os objectos que são compostos de linhas paralelas em relação a linha de visão do observador.

  • A perspectiva com dois-pontos traduz-se por dois pontos que representam um jogo de linhas paralelas . Tomemos como exemplo olhar uma casa de um canto, poderíamos reparar que uma parede seria puxada em direcção a um ponto de fuga,e a outra parede em direcção ao ponto de fuga oposto.




  • A perspectiva com três-pontos normalmente é utilizada para ver os objectos de cima ou de baixo. Além dos dois pontos de fuga anteriores, ou seja um para cada parede, existe agora um novo ponto que define o tecto (parte superior) e o chão (parte inferior) . Exemplo : Quando olhamos acima de um edifício, o terceiro ponto de fuga situa-se num ponto mais alto no espaço que os restantes pontos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Bem-vindos

Este blog serve para mostrar o nosso trabalho sobre a perspectiva elaborado a pedido do senhor professor Américo Jones.
Nele encontram uma breve história da perspectiva e as definições dos vários tipos de perspectivas.
Esperemos que gostem.
Ivo Rodrigues
Joana Raimundo
Mariana Gervásio